PROMOÇÕES NA GNR

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O ministro da Administração Interna, anunciou o desbloqueamento de cerca de nove milhões de euros para promover militares da GNR e assim resolver um problema que estava pendente à muito.
Aquele membro do Governo fez o anúncio no final da cerimónia da inauguração do Quartel dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim, e fonte do seu gabinete revelou ao CM que serão promovidos à volta de 400 guardas ao posto de cabo, 80 sargentos, enquanto os restantes abrangidos são oficiais.

“Foram desbloqueadas verbas vultosas que permitirão movimentações e promoções, que poderão abranger um número na ordem dos mil militares da GNR”, precisou o ministro.

O desbloqueamento da verba responde aos anseios dos profissionais da Guarda e, garante o ministro, persegue os objectivos do Governo. “Temos a preocupação de criar condições para que as forças de segurança se sintam motivadas para cumprir cada vez com maior capacidade e empenhamento as suas missões, prestar um serviço da ordem e da tranquilidade pública.”

O secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, indicou ao nosso jornal que a decisão de desbloquear as verbas para as promoções na GNR “é um acto de justiça que decorre da legislação actual e que deveria ter sido tomada anteriormente”, mostrando-se disponível para resolver os outros problemas que preocupam a GNR.

As promoções dos militares da GNR permaneciam congeladas por inexistência de verbas disponíveis, e surgem uma semana após o Governo ter desbloqueado os montantes que permitem a incorporação de 1000 novos militares da GNR, 300 destinados à nova UEPS.

O presidente da Associação dos Profissionais da Guarda, em declarações ao nosso jornal, comentou que as promoções “respondem às aspirações e necessidades dos militares da GNR e da própria instituição e é uma das medidas que já deveriam ter sido concretizadas há muito mais tempo”.
A Guarda Nacional Republicana tem um efectivo de 26 mil homens, mas mais de um terço estão atribuídos a serviços. Assim, de acordo com a instituição, os futuros elementos a incorporar serão destinados ao trabalho de policiamento e de ordem pública, tendo em conta a necessidade de manter os efectivos de patrulhamento.

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